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O Arquivo Nacional direciona seu programa editorial à publicação, em meio digital ou impresso, de obras relacionadas às áreas de gestão, recolhimento, tratamento técnico, preservação e difusão do patrimônio documental. Publica algumas séries editoriais já bastante consolidadas, um periódico científico e obras avulsas, por meio de sua Coordenação de Pesquisa, Educação e Difusão.

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Dançando na Mira da Ditadura

Lucas Pedretti

ebook gratuito

A proposta deste livro é tentar compreender o regime iniciado em 1964 colocando no centro da análise a questão racial. Para isso, o autor se dedica à experiência de frequentadores e organizadores dos bailes de música soul que ocorriam nos subúrbios cariocas ao longo da década de 1970. Essas festas, que naquele momento se tornaram um dos principais espaços de lazer da juventude negra e trabalhadora da cidade, foram rapidamente vistas pelo regime autoritário como ameaça à segurança nacional, e aqueles jovens foram monitorados, perseguidos, censurados e presos. Assim, a obra mostra como, independentemente de ter ou não atuação política, a juventude negra foi alvo de diversas violações aos direitos humanos durante a ditadura.Ao defender a ampliação do olhar sobre quais foram os setores da sociedade atingidos pela violência ditatorial, Dançando na mira da ditadura tenta, por um lado, questionar uma memória arraigada em parte da esquerda, de que as vítimas do regime foram apenas um restrito rol de militantes envolvidos na luta armada ou no movimento estudantil. Por outro, busca enfrentar o negacionismo da direita sobre a ditadura, que se ancora amplamente na falsa ideia da “ditabranda”. Em um momento em que as disputas de memória sobre o passado recente se tornaram tão centrais na sociedade brasileira, este livro oferece uma contribuição para que, compreendendo melhor nosso passado, tenhamos capacidade de construir nosso futuro.

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Espaços urbanos e metropolização no Brasil (1940-1970)

Arquivo Nacional

ebook gratuito

O dossiê “Espaços urbanos e metropolização no Brasil (1940-1970)” tem como editores Raphael Rajão Ribeiro, doutor em História, Política e Bens Culturais pelo Centro de Pesquisa e Documentação em História Contemporânea do Brasil (Cpdoc/FGV) e pesquisador do Museu Histórico Abílio Barreto/Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte (MHAB/FMC), e Samuel Silva Rodrigues de Oliveira, doutor em História, Política e Bens Culturais pelo Cpdoc/FGV, professor e pesquisador no Laboratório de Estudos de História dos Mundos do Trabalho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LEHMT/UFRJ) e no Programa de Pós-Graduação em Relações Étnico-Raciais do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (PPRER/Cefet/RJ). 

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Divisão Naval da Costa Leste

Marcelo Rodrigues de Oliveira

ebook gratuito

Este livro analisa a atuação da Marinha de Guerra do Império do Brasil por meio da Divisão Naval da Costa do Leste, defesa do comércio atlântico de escravos no litoral africano, então sob a ameaça de corsários da República Argentina e de piratas durante e após a Guerra da Cisplatina (1825-1828). Esse conflito se estendeu para a costa africana e causou grandes prejuízos financeiros ao comércio marítimo brasileiro, afetando a praça mercantil do Rio de Janeiro e levando a elite do capital mercantil carioca – representada pelos grandes negociantes de escravos que controlavam também as companhias de seguros marítimos – a recorrer à proteção do Estado, que, por meio da Marinha Imperial, buscou promover a proteção do extenso litoral brasileiro contra a ameaça corsária, assim como o deslocamento de navios de guerra para a costa da região congo-angolana e o bloqueio naval do rio da Prata, principal cenário do conflito entre as duas maiores praças mercantis do Atlântico Sul: Buenos Aires e Rio de Janeiro. O governo brasileiro visou demonstrar a força da Armada Imperial, que funcionou como um instrumento prático da consecução de objetivos estratégicos da política externa do Brasil. A Divisão Naval da Costa do Leste realizou um duplo papel entre 1827 e 1830: promoveu a segurança de navios negreiros nos portos de Ambriz, Cabinda e Molembo, região fora do controle colonial português e de soberania de poderes africanos, e garantiu a preservação de áreas de influência na costa ocidental da África após a independência política do Brasil em 1822.

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Dos Litígios da Obrigação de crédito

Elizabeth Santos de Souza
ebook gratuito

Este livro é uma investigação sobre os conflitos de dívidas que emergiram na complexa e plural sociedade brasileira no início do Oitocentos, tendo deixado rastros na atividade judiciária da Casa da Suplicação do Brasil. Uma reflexão que se assenta no diálogo entre saberes, privilegiando o campo da história e do direito. O leitor descobrirá o tribunal como instância pacificadora da conflitualidade social gerada entre os múltiplos sujeitos com relações sociais de empréstimos. Enfatizando a praça comercial do Rio de Janeiro, esta obra demonstra a extensão litigiosa do mercado de crédito e as estratégias na redefinição de termos de contratos quando da quebra de confiança, contribuindo assim com a historiografia recente sobre a economia no século XIX. 

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Em Torno do Trono

Pérola Goldfeder
ebook gratuito

O estabelecimento dos serviços postais no Brasil do século XIX ocorreu de maneira simultânea aos processos de construção do Estado nacional e de formação do mercado. Entre 1829 e 1865, o governo brasileiro introduziu uma série de reformas administrativas e fiscais que buscavam assegurar o monopólio do Estado sobre a remessa de correspondências, entre elas a criação da Diretoria Geral dos Correios, a uniformização das tarifas postais e a adoção do sistema de porte pré-pago com base no uso de selos. É também nesse contexto que se assiste à expansão burocrática, financeira e de infraestrutura dos serviços postais, processo que fez da Corte o principal centro receptor e expedidor de correspondências do país. Com base em ampla documentação – atos administrativos, debates parlamentares, dados estatísticos e financeiros –, o livro traz contribuição relevante para os estudos sobre o Oitocentos brasileiro, ao analisar os aspectos políticos, regulamentares, fiscais e infraestruturais que caracterizaram a instituição dos serviços postais. Para isso, busca responder à seguinte questão: como os Correios contribuíram para que Estado, território e mercado se consolidassem no Brasil?

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Remoções de Favelas no Rio de Janeiro

Marco Marques Pestana
ebook gratuito

Este livro retoma a história da massiva política de remoções de favelas no Rio de Janeiro do período 1962-1973, observando-a pelo prisma das relações entre Estado e sociedade civil. Sua análise rejeita a tradicional dicotomia liberal que enxerga uma simples oposição entre os dois termos, em favor de uma abordagem de alicerces gramscianos que enfatiza a articulação entre eles. Para isso, é fundamental o recurso ao conceito de classes sociais, capaz de iluminar a dinâmica dessa articulação, evidenciando as assimetrias na circulação de sujeitos e ideias. Assim, o projeto remocionista que se instalou no Estado – tanto em regime democrático, quanto sob a ditadura de 1964 – tem a sua origem rastreada em setores empresariais organizados na sociedade civil. De forma complementar, são também apresentados os mecanismos manejados pelo aparato estatal para limitar o escopo das lutas e organizações surgidas das favelas, de forma a bloquear o seu transbordamento em uma política de questionamento do conjunto da ordem social.

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DIBRARQ - Diretório Brasil de Arquivos

Arquivo Nacional
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Este manual, elaborado pela Equipe de Normalização e Qualidade de Sistemas Informatizados do Arquivo Nacional (AN), traz orientações, critérios e procedimentos para adesão de entidades custodiadoras de acervos arquivísticos ao Diretório Brasil de Arquivos (Dibrarq). Coordenado pelo AN, o diretório é um instrumento de apoio à localização de documentos de arquivo, assim como de outras fontes e materiais a eles relacionados, reunindo informações sobre entidades custodiadoras de acervos arquivísticos, públicas ou privadas, bem como sobre os acervos sob sua guarda que sejam de livre acesso. Constam no guia instruções sobre cadastro no Codearq, termo de adesão ao Dibrarq, dados necessários sobre as entidades custodiadoras e seus fundos/coleções, e normas e padrões adotados pelo diretório. Ao oferecer acesso a um público heterogêneo, o Dibrarq potencializa visibilidade aos acervos de entidades custodiadoras ainda não tão conhecidas do público geral.

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Independências : 200 Anos de Historia e Historiografia

Arquivo Nacional

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No contexto do bicentenário da Independência do Brasil, este dossiê temático convidou pesquisadores a rediscutir os acontecimentos que levaram ao rompimento com a metrópole portuguesa, levando-se em conta que se tratou de um longo processo, iniciado, para diversos historiadores, com a transferência da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808, e que, decididamente, não se encerrou no ano de 1822.É necessário refletir sobre os aspectos políticos, econômicos, diplomáticos, sociais, culturais, simbólicos, artísticos que envolveram aquele momento particular da história do Brasil, atentando, por exemplo, para os discursos contrários e os movimentos resistentes à Independência, para as diferenças regionais, o vocabulário político, os projetos de nação, os debates públicos na imprensa, a relação com as repúblicas latino-americanas e o pacto em torno da manutenção da escravidão. Por conseguinte, há muito ainda para se rediscutir.Apesar dos avanços da historiografia recente sobre o movimento de Independência, é preciso prosseguir no processo de desnaturalizar a visão ainda persistente de uma história nacionalista, de uma Independência pacífica, ordeira, centrada na narrativa dos grandes fatos e homens, visando reforçar os laços de unidade e identidade nacional, silenciando as vozes contrárias e eliminando as diferenças. Deve-se considerar também os usos e apropriações do passado feitos ao longo do tempo, sobretudo no período republicano, incluindo os eventos de 1922, quando da comemoração do primeiro centenário com uma monumental exposição internacional no Rio de Janeiro.Portanto, muitas são as questões que são analisadas nesse dossiê sobre a Independência que a revista Acervo lança tendo como ponto de partida o ano de 1822.

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E-Arq Brasil

Conselho Nacional de Arquivo

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A Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos (CTDE), do Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), apresenta a segunda versão do “Modelo de requisitos para sistemas informatizados de gestão arquivística de documentos – e-ARQ Brasil”. A primeira versão foi publicada em 2006, com a disponibilização da Parte I e dos “Aspectos de funcionalidades”, e complementada, em 2009, com o esquema de metadados.De 2017 a 2020, foi realizada uma atualização do documento, que resultou na edição lançada agora e incluiu a revisão de requisitos funcionais, adequação terminológica, alinhamento com padrões, especificações e legislação mais recentes, além do aprimoramento da organização dos requisitos e da especificação dos metadados. Com isso, a CTDE espera oferecer um documento atual, rigoroso e útil para a comunidade arquivística brasileira.

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A Invenção do Inimigo

Pedro Ivo Teixeirense

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A invenção do inimigo revela o processo político de elaboração, montagem e uso de dois arquivos. De um lado, a documentação que a ditadura militar organizou para perseguir os “inimigos da pátria”. De outro, o arquivo da Comissão de Anistia reunido por vítimas do regime que sofreram inúmeras formas de perseguição política entre 1964 e 1985. A obra investiga as formas de construção, organização e apresentação dos modelos narrativos com pretensão de valor de verdade. Como o Serviço Nacional de Informações (SNI) montou seus arquivos? Quem foram os homens e mulheres perseguidos na história recente do Brasil? De que maneira circulavam os documentos secretos entre os órgãos das comunidades de informação e repressão da ditadura? Como foram organizados os arquivos que buscam contar a história das vítimas do regime? Essas são algumas das questões enfrentadas neste livro.

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