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A Editora da Universidade Estadual de Maringá (EDUEM) foi criada em novembro de 2006, como órgão suplementar vinculada a Reitoria da Universidade. Desde 1992, publicava livros e periódicos por meio de um Programa de Editoração Científica. A criação da EDUEM é um marco na história da Universidade Estadual de Maringá, sobretudo pelo fato de a editora estruturar-se como catalisadora da produção e disseminação do conhecimento, estimulando o acesso a leituras em áreas diversas.

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Materialismo histórico-dialético como fundamento da psicologia histórico-cultural: método e metodologia de pesquisa  2ª. edição

Silvana Calvo Tuleski 

Marta Chaves

Hilusca Alves Leite

de R$ 55,00 por R$ 30,00

Este livro pretende contribuir com as pesquisas, estudos e debates desenvolvidos a partir da Psicologia Histórico-Cultural. Se na década de 1990 no Brasil ainda havia desconfiança quanto à adesão ao marxismo dos autores soviéticos fundadores desta abordagem, atualmente diversas pesquisas demonstram que Vigotski, Luria e Leontiev desenvolveram uma Psicologia marxista e a defenderam frente às dificuldades impostas pelo stalinismo, impondo-nos o rigor metodológico necessário àqueles que se pautam pelo materialismo histórico dialético em suas investigações. É nesta direção que os textos contemplados dirigem, iniciando pelos princípios teórico-metodológicos do materialismo histórico e da Psicologia Histórico-Cultural, debatendo pontos nodais para e na pesquisa como ‘o que é a realidade ‘ e ‘como e por quais instrumentos conceituais explicá-la’; para revelar o abismo metodológico posto pelas falsas dicotomias como: objetividade X subjetividade, qualidade X quantidade, indução X dedução, dogmatismo X relativismo. Na segunda parte busca trazer ao leitor as possibilidades de utilização deste referencial metodológico para a elucidação de três distintos objetos de pesquisa: a educação de jovens e adultos na contemporaneidade, o caráter histórico do desenvolvimento infantil tal como postulado por Elkonin e a construção de princípios para a organização do ensino na Educação Infantil, buscando a superação da pseudoconcreticidade que se apresenta de imediato na prática educativa atual. A terceira parte do livro procura demonstrar a viabilidade da formação teórica metodológica na perspectiva aqui adotada desde os anos iniciais de graduação por meio de textos produzidos por graduandos em Psicologia, coordenadores discentes do LAPSIHC (Laboratório de Psicologia Histórico-Cultural). Em sua totalidade o livro afirma a importância do método como o exercício do ‘pensar o real’ para buscar formas de transformá-lo, tal como Marx afirma: ‘a arma da crítica’ não prescinde a ‘crítica das armas’. Porém esta última não se faz sem a primeira: há que se conhecer a realidade para modifica-la.

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Agrotóxicos: um enfoque multidisciplinar

Jorge Ulises Guerra Villalobos  

Silvio Alexandre

de R$ 65,00 por R$ 35,00

Na definição legal de agrotóxicos vê-se que são produtos cuja finalidade é alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos.
Esses produtos – os agrotóxicos – aparentemente só eliminariam os seres vivos considerados nocivos ou pragas. Muitos produtores ou comerciantes chegaram a denominá-los de ´defensivos agrícolas´. Contudo é muito mais complexa a situação, pois os agrotóxicos poderão ter ´características teratogênicas, carcinogênicas ou mutagênicas´ (art. 3º. da lei 7.802/1989) e, então, não poderão ser registrados (BRASIL, 1989). O nome oficial desses produtos no Brasil é agrotóxico, devendo a sua propaganda comercial conter advertência sobre os malefícios decorrentes de seu uso (art. 220, § 4º da Constituição da República) (BRASIL, 1988).
Estudar a produção e os efeitos dos agrotóxicos é de alta importância científica e cívica. É um terreno disciplinar, em que estão, ou deveriam estar presentes, advogados, biólogos, botânicos, ecólogos, engenheiros-agrônomos, engenheiros florestais, geógrafos, químicos, sociólogos e veterinários, entre outros profissionais. Tratar, por meio de diversas facetas, da segurança alimentar é contribuir, decididamente, para valorização dos seres humanos e do equilíbrio ecológico – direito de todos. O livro, Agrotóxicos: um enfoque multidisciplinar, fará com que o leitor se aprofunde em temas que são vitais para a sua sobrevivência no planeta Terra.

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O crime do padre Amaro - Eça de Queirós: texto da primeira versão e ensaios

Daiane Cristina Pereira 

Danilo Silvério

José Roberto de Andrade

de R$ 70,00 por R$ 35,00

Pensado no âmbito do 1ª Encontro do Grupo Eça, quando se comemorava 140 anos de sua primeira edição, este livro traz ao público a primeira versão de O crime do padre Amaro, de Eça de Queirós. Publicado na Revista Ocidental, no ano de 1875, pelas mãos de Antero de Quental e Jaime Batalha Reis, o livro foi revisto e praticamente reescrito por seu autor nos anos de 1876 e 1880, sendo que esta última é considerada a versão definitiva. Disso decorre que a versão de 1875 quase não tivesse tido novas edições e, dessa maneira, fosse pouco conhecida do público.
O Livro traz grande interesse ao público em geral, mas também ao público mais especializado, como os estudantes e profissionais de literatura ou os próprios queirosianos, visto que apresenta a raridade e a preciosidade do objeto pouco encontrado e pouco conhecido.
Esta edição conta com textos críticos acerca do livro, produzidos pelos representantes do Grupo Eça. Formado na Universidade de São Paulo, no ano de 2004, o grupo se espraiou para as mais importantes universidades do Brasil e, podemos dizer, do mundo e tenta manter uma produção consistente sobre a obra do escritor português. No caso da primeira versão de O crime do padre Amaro, os textos apresentados são fruto da reflexão de anos de trabalho e patindo das condições de publicação, atingindo a análise e interpretação mais pragmáticas do texto literário, os artigos produzidos desejam aclarar e tomar mais interessante ao público leitor o volume que tem em mãos.

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Diálogos sobre diversidade, relações raciais e desigualdade no Brasil

Amanda Palomo Alves

Eronildo José da Silva

Marivânia Conceição Araújo

de R$ 45,00 por R$ 25,00

O Núcleo de Estudos Interdisciplinares Afro-Brasileiros – NEIAB começou suas atividades na Universidade Estadual de Maringá há onze anos, a partir da iniciativa de professores do Departamento de Ciências Sociais e envolveu docentes de outros departamentos, alunos e comunidade externa. Desde então seus participantes têm produzido pesquisas acadêmicas, debates, palestras, artigos, simpósios, exposições e conteúdo para internet com o objetivo de contribuir para o conhecimento sobre a história e a cultura afro-brasileira e os problemas impostos à população negra no Brasil.
Nesta publicação, o segundo livro do NEIAB, persistimos com o mesmo objetivo, apresentando o resultado de pesquisas produzidas em diferentes áreas do conhecimento, fato que mantém o caráter interdisciplinar do Núcleo, por professores da UEM, discentes da graduação e pós-graduação e pesquisadores de outras instituições. Ela é fruto de trabalho acadêmico, da militância no movimento social negro, da luta anti-racista e do desejo de cooperar para que a sociedade brasileira alcance a verdadeira igualdade racial.
É preciso registrar que a publicação desse livro não seria possível sem o apoio da Editora da Universidade Estadual de Maringá – EDUEM, do Departamento de Ciências Sociais – DCS, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais – PGC e do Centro de Ciências Humanas, Artes e Letras – CCH e dos autores dos artigos que doaram seu tempo e parte do seu conhecimento para colaborar de forma voluntária com essa publicação. Nós, como organizadores desse trabalho, gostaríamos de agradecer a todas as pessoas que participaram de forma direta e indireta para a realização desse livro, que, temos certeza, vai colaborar com os estudos sobre as relações raciais estabelecidas em Maringá e no Brasil.

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Formação cultural, ensino, aprendizagem e livro didático para os anos iniciais do ensino fundamental

Maria Terezinha Bellanda Galuch

José Leon Crochick

por R$ 60,00 de R$ 30,00

Esta obra tem por objetivo refletir sobre a formação que, sob o pretexto de educação para a democracia e para a autonomia, apresenta-se em propostas de práticas pedagógicas sistematizadas em livros didáticos para os anos iniciais do ensino fundamental. Pautando-se na Teoria Crítica da Sociedade, conceitos como ‘indústria cultural’ e ‘pseudoformação’ foram utilizados para caracterizar essas propostas e os próprios livros didáticos como propícios ao desenvolvimento de um pensamento heteronômico e reduzido em suas possibilidades de crítica, revelando um ensino em que a ênfase é dada aos procedimentos para aprender, mais do que aos conteúdos da aprendizagem; a autoridade do professor como aquele que ensina se anula face ao destaque dado ao próprio aluno, que conduz o processo; o conhecimento se reduz a informações e à realidade imediata. 

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Histórias do vestir masculino: narrativas de moda, beleza, elegância

Ivana Guilherme Simili

Maria Claudia Bonadio

de R$ 75,00 por R$ 40,00

A concepção de que os homens são fabricados pelas roupas e pela moda norteia o livro. Nas abordagens, as relações históricas, sociais, politicas e culturais estabelecidas pelos homens com as indumentárias intimam e publicam são escrutinadas para revelar modos de vestir, de viver, de sentir, de pensar, de consumir, de amar, de desejar, de praticar a sexualidade, de vivenciar as sensibilidades, as subjetividades, de atuar nos espaços do trabalho, do lazer e das sociabilidades.

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"O que os pais vão falar?": gênero, sexualidade e círculos dialógicos com educadoras

Fabiane Freire França

de R$ 45,00 por R$ 25,00

"O que os pais vão falar?" Essa foi a pergunta realizada por uma professora da Educação Infantil expressa também em falas de outras 18 educadoras. Para a maioria delas, o trabalho sobre gênero e sexualidade precisa ser abordado no espaço escolar. Todavia, as educadoras consideram que "a sociedade não está preparada para este tipo de embte". Em vista disso, a presente obra evidencia a repercussão de uma intervenção pedagógica, na modalidade de círculo dialógico, sobre as representações sociais de gênero de professoras efuncionárias de uma escola da rede pública da cidade de Campo Mourão-PR. Foram realizadas observações participantes em diferentes dependências da escola que tiveram como foco as práticas cotidianas relativas ao gênero. Durante esse processo, problematizamos com as participantes o 'quem', o 'como', o 'que', o 'para que' e o 'por que' de suas representações de gênero. O contato das participantes da pesquisa com representações sociais diferentes das suas permitiram esgaçar, atravessar, problematizar suas ideias, práticas pedagógicas e cotidianas sobre gênero, bem como construir novas ancoragens e objetivações.

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A (des) patologização do processo de escolarização: contribuições da Psicologia Histórico-cultural

Nilza Sanches Tessaro Leonardo

Sivia Maria Cintra da Silva

Záira Fátima de Rezende Gonzalez Leal

de R$ 65,00 por R$ 35,00

O livro foi idealizado em decorrência do estágio Pós-doutoral de uma das autoras, que se debruçou em estudos com a presente temática. Constitui-se em uma coletânea que traz resultados de estudos e de pesquisas relacionados a educação escolar na contemporaneidade, sobretudo na temática da patologização e medicalização do processo de escolarização, numa interface entre Psicologia e Educação, a partir dos preceitos teóricos da Psicologia Histórico-Cultural, a qual considera o processo de desenvolvimento humano a partir das relações sócio-históricas, e empreende uma leitura crítica deste processo.

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De Cuba a Tenochtitlán. A busca dos ‘segredos da terra’. Estudo da trajetória de Fernando Cortés no México (de 18 de fevereiro a 8 de novembro de 1519)

José Joaquim Pereira Melo

de R$ 80,00 por R$ 40,00

Neste trabalho foi feita uma opção de centralizar o tema a ser discutido – a Conquista do Império Asteca - no acompanhamento das ações de Fernando Cortés, desde a sua saída de Cuba, a 18 de fevereiro de 1519, até a ocupação de Tenochtitlán, em 8 de novembro de 1519. Para esta análise foram privilegiadas as informações prestadas pelo próprio conquistador, particularmente as contidas em suas Cartas de Relação, dirigidas ao Rei, relatos paralelos de cronistas da época, e bibliografia que aborda o tema. A ação de Cortés deve ser entendida desenvolvendo-se em direção às autoridades coloniais, aos seus homens e aos nativos insatisfeitos com o Império Asteca e de Carlos V, Rei da Espanha. Para obter o que pretendia, Cortés oferecia a cada uma dessas frentes o que parecia ser seu centro de interesse, num exercício complexo de convencimento, que foi chamado de ‘estratégia de sedução’. Entre as questões abordadas estão o projeto de Cortés de conhecer as novas terras: a ligação que promoveu diretamente com a Metrópole, desqualificando as autoridades cubanas e se apresentando como vassalo ideal e fiel; a organização da empresa conquistadora em buscar conhecer os ‘segredos’ da terra, a partir dos aspectos legais, diplomáticos, religiosos e militares; na fundação de Vera Cruz, enquanto ponto de apoio do processo conquistador, e no desvendamento dos ‘segredos’ da terra, em suas particularidades.

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O corpo das mulheres em Chiquinha Gonzaga: entre regularidades, rupturas e discursos de resistência

Eliane Regina Crestani Tortola

de R$ 55,00 por R$ 30,00

Este livro analisa o discurso acerca do corpo das mulheres em obras musicais de Chiquinha Gonzaga, nas décadas de 1880 a 1930, no intuito de identificar regularidades, rupturas e discursos de resistência resultantes de objetivações do feminino. Por meio dos estudos discursivos foucaultianos, e partindo do acontecimento determinado pela popularização da música brasileira em Chiquinha Gonzaga, esta obra transita por quatro trajetos temáticos: corpo negro e corpo branco; corpo belo, recatado e do lar; corpo erótico; e corpo dançante. Os discursos produzidos acerca das mulheres nas obras de Chiquinha Gonzaga são atravessados por dispositivos de poder que levam a compreensão de que é regular a representação do feminino a partir dos poderes exercidos sobre o corpo das mulheres, advindos de saberes e instituições que as objetivam como belas, meninas faceiras, sinhás, morenas, mulatas, mulheres-fruto, mulheres-flor, morenas sacudidas, entre outras objetivações. Por outro lado, as rupturas geradoras de discursos de resistência possibilitam a construção de experiências formativas e a reflexão das questões que envolvem o entendimento do que é ser mulher hoje e de como seu corpo foi e é objetivado em tempos históricos diferentes.

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