top of page
38.png

Com dezenas de novos títulos por ano em formatos impresso e digital, dispõe de mais de 190 e-books que podem ser baixados gratuitamente no site www.eduff.com.br

663.jpg

Democracia - A invenção dos antigos e os usos dos modernos

Paulo Butti de Lima

De R$ 98,00 Por R$ 49,00

Com a tradução dos textos de Aristóteles no século XIII, o termo grego “democracia” foi introduzido na língua latina e se tornou um elemento central para a compreensão dos fenômenos políticos modernos. A inclusão de "democracia" no latim medieval e, em seguida, nas várias línguas da Europa moderna permitiu designar com esse termo realidades completamente diversas daquelas pensadas originalmente. Não apenas se começou a falar de "democracia” e de "democrático" a partir de fenômenos e personagens do mundo moderno e contemporâneo, mas foi assim denominado o momento inicial da vida política, ou certas realidades primitivas, distantes da Grécia antiga. Na época das revoluções e no período de difusão das ideias socialistas, o termo assumiu uma função polêmica, antes de se consolidar no âmbito da reflexão política entre os séculos XIX e XX. As tentativas reiteradas de conferir novos significados ao conceito de democracia, até os dias atuais, colocam em evidência o caminho distinto seguido por esse termo, por entre os vocábulos políticos de origem antiga, e o processo ininterrupto de “invenção dos antigos” – de construção da tradição e de definição de nossa herança política. Este volume permite compreender a construção ideológica de uma continuidade democrática pensada como europeia e ocidental.

2.jpg

O momento maquiaveliano: o pensamento político florentino e a tradição republicana atlântica

John Greeville Agard Pocock
De R$ 98,00 Por R$ 49,00

Originalmente publicado em 1975, "O momento maquiaveliano" permanece um marco do pensamento histórico e político. O livro contempla as consequências para a moderna consciência histórica e social surgidas a partir do ideal republicano clássico revivido por Maquiavel e outros pensadores do Renascimento italiano. Ele demonstra que a ênfase primordial de Maquiavel recai sobre o momento no qual a república se confronta com o problema de sua própria instabilidade no tempo, daí o porquê de "O momento maquiaveliano". Após examinar este problema nas obras de Maquiavel, Guicciardini, e Giannotti, o livro volta-se para o revival da ideologia republicana na Inglaterra puritana e na América do Norte revolucionária e federalista. Argumentando que a Revolução Norte-americana pode ser considerada como o último grande ato do humanismo cívico do Renascimento, o livro relaciona as origens do historicismo moderno ao choque entre valores cívicos, cristãos e comerciais no pensamento do século XVIII.

714.jpg

Sérgio Buarque de Holanda: historiador desterrado

André Furtado
De R$ 80,00 Por R$ 40,00

André Furtado se concentra, nesta pesquisa, nos itinerários buarqueanos entre os anos de 1930, época da sua obra de estreia, "Raízes do Brasil", e a década de 1970, quando surgiram os últimos textos de sua autoria, publicados, em especial, no formato de livros. Apesar da imensa fortuna crítica de Sérgio Buarque de Holanda e, especialmente, de "Raízes do Brasil", nem tudo já foi avaliado, discutido e compreendido. Raros são os estudos sobre sua contribuição do ponto de vista da recepção de seus escritos transformados em livros. Mais escassos ainda são os trabalhos que atentam, em conjunto, para os distintos quadros receptivos que informam a sua obra. Isso torna ainda mais relevante o livro de Furtado. Resultado de ampla pesquisa empírica realizada entre 2014 e 2018 com fontes preservadas no Brasil e na França, o estudo analisa as comunidades de leitores na trajetória do historiador, investigando, sobretudo, os quadros receptivos contemporâneos ao lançamento de suas reflexões impressas. Volta-se para os relacionamentos de ordem pessoal, institucionais e com as editoras. Confere destaque às configurações e percursos que o converteram no historiador de maior prestígio no Brasil do século XX, referência até a atualidade. O texto é marcado também por expressiva atualização bibliográfica.

4.jpg

Os vingadores do Novo Mundo: a história da Revolução Haitiana

Laurent Dubois

De R$ 90,00 Por R$ 45,00

No primeiro dia do ano de 1804, um grupo de generais se reuniu em Saint-Domingue para criar uma nova nação. Seu líder, Jean-Jacques Dessalines, havia sido um escravo. Da mesma forma, vários homens que se juntaram a ele na assinatura da declaração de independência também haviam sido escravos. O Haiti foi fundado sobre as cinzas daquela que havia sido, 15 anos antes, a mais rentável colônia escravista do mundo, e seu nascimento foi baseado na verdade evidente de que ninguém deveria ser um escravo. Para muitos que lutaram contra a escravidão – especialmente os escravos de outras partes das Américas – a Revolução Haitiana tornou-se um exemplo do que poderia ser realizado e uma fonte de esperança. Para aqueles que defenderam a escravidão, ela representava as consequências desastrosas da liberdade. A revolução começou como um desafio dos colonos brancos à autoridade imperial francesa, mas logo se transformou numa batalha sobre a desigualdade racial e, em seguida, sobre a existência da própria escravidão. O impacto da Revolução Haitiana foi enorme. Como exemplo único de revolução negra bem-sucedida, tornou-se uma parte crucial das correntes políticas, filosóficas e culturais dos séculos XVIII e XIX. Ao criar uma sociedade em que todas as pessoas, de todas as cores, receberam liberdade e cidadania, a Revolução Haitiana transformou para sempre o mundo. Ela foi imprescindível para a destruição da escravidão nas Américas e, portanto, um momento crucial na história da democracia, que estabeleceu as bases para as lutas contínuas por direitos humanos em todas as partes do mundo.
----
Título original: "Avengers of the new world: the story of the haitian revolution", de Laurent Dubois
Tradução: Henrique Antonio Ré

5.jpg

Trabalho e ergologia: conversas sobre a atividade humana

Yves Schwartz e Louis Durrive (Orgs.)

De R$ 66,00 Por R$ 33,00

A Ergologia se interessa pela atividade humana, especialmente pela atividade de trabalho, em suas múltiplas e complexas relações. Temos, então, não uma nova disciplina, mas uma perspectiva original que permite melhor compreender <--> transformar alguns importantes aspectos relativos a questões contemporâneas. Desde os anos 80, Yves Schwartz e seus parceiros, na França, vêm colocando em discussão como pensar as mudanças do trabalho. Para isto, experimentam um dispositivo de produção de saberes sobre o trabalho (e a atividade humana), onde operam diferentes disciplinas científicas (com suas distintas abordagens) em sinergia com os saberes dos protagonistas do trabalho.
Um dispositivo talvez incontornável, já que a vida humana em seu curso desconhece os compartimentos, os recortes que efetuamos do ponto de vista das disciplinas científicas: a vida enlaça o global e o local no que se designa sob o termo atividade. Mas, em uma sociedade cada vez mais tecnicizada, nossas concepções sobre o agir vêm sendo dominadas por modelos, por arquiteturas mentais que precedem a atividade em todos os níveis. Encontramos aí uma situação paradoxal. Sim, pois o humano efetua sua potência de antecipação, querendo tudo programar, organizar, enquadrar. Uma conquista, contendo um risco: ver os modelos como um fim em si mesmo. Um grave risco, ao ignorar a vida que (re)aparece a todo momento e, no final das contas, chegar ao equívoco de considerar residual ou insignificante o que não está conforme os modelos – exatamente o que pode ser determinante na história que está sendo tecida. A tecelagem é justamente a metáfora que percorre este livro-conversa. Com essa imagem, não se trata de diminuir a importância da “trama”, de tudo que permite organizar a vida cotidiana, tudo que precede o agir concreto. Mas é preciso, simultaneamente, estar atento à “urdidura” sobre a qual operam (como se faz sobre o equipamento de tecelagem) os fios da trama para formar com ela o tecido. A urdidura é, no fundo, a vida com toda sua riqueza e sua parcela de novidade. A atividade humana, no sentido ergológico, é um cruzamento indefinido dos dois registros – trama e urdidura. O objetivo da Ergologia não é apenas contemplar a atividade colocada em cena. Pretende servir àqueles que vivem e trabalham cotidianamente, para (re)criar o mundo no qual vivemos, e incitar-lhes a pôr em palavras um dado ponto de vista sobre suas atividades, a fim de torná-lo comunicável e submetê-lo à confrontação entre os diferentes saberes. Entende-se que este ponto de vista – ergológico – não está disponível espontaneamente, ele demanda ser inventado, construído. É preciso que os saberes constituídos e socialmente reconhecidos deixem-se interpelar pela atividade humana, tal como ela aparece nos diferentes pontos de vista. Este lugar de encontro e de troca entre saberes é visto como um terceiro polo (em um “dispositivo dinâmico de três polos”), gerador de novos posicionamentos, de transformações, tanto do lado do conhecimento científico (primeiro polo), quanto do lado da experiência (segundo polo).

6.jpg

Valquírias: memórias da resistência alemã ao nazismo

Denise Rollemberg

De R$ 60,00 Por R$ 30,00

"Valquírias" trata da memória da Resistência alemã ao nazismo a partir das narrativas construídas em dois museus de Berlim: o Memorial da Resistência Alemã e o Memorial dos Heróis Silenciosos, ambos localizados no Bendlerblock. Nesse complexo de edificações, funcionou o Alto Comando da Wehrmacht entre 1938 e 1945. Cenário das tramas e dramas da Operação Valquíria, a última – e fracassada – tentativa de assassinar Hitler (1944), em seu pátio, foram executados oficiais militares participantes da conspiração, sendo o coronel Stauffenberg o mais conhecido deles. Nesses museus-memoriais, assim como em tantos outros criados na Alemanha, em sua busca de “redenção pela memória” (Huyssen), chama a atenção não somente a afirmação da existência da Resistência no interior do país, mas, sobretudo, o reconhecimento do imenso apoio que o nazismo encontrou entre os alemães.

7.jpg

Futebol na sala de aula: jogadas, dribles, passes, esquemas táticos e atuações para o ensino de Ciências Sociais e de História

Lívia Gonçalves Magalhães e Rosana da Câmara Teixeira (Orgs.)

De R$ 70,00 Por R$ 35,00

Este livro soma esforços para o ensino de História e Ciências Sociais na graduação universitária e no ensino médio. Os temas tratados são motivadores para o ensino de uma ampla gama de fenômenos e processos sociais com os quais o futebol está relacionado: política internacional e diplomacia, literatura, legados das copas e repercussões sobre a cidadania, profissionalização, história oral, práticas e aprendizagens das torcidas organizadas, gênero (torcedores: machismo, homofobia e homossexualidades transgressoras), o ensino durante as ditaduras no Brasil e na Argentina, modernização do Rio de Janeiro durante períodos da República, povos indígenas e relações raciais no Brasil. Luiz Antônio Simas destaca um dos vários méritos da obra: "O objetivo aqui não é apresentar à escola, de forma pronta e acabada, reflexões engessadas como bulas de remédio para resolver pragmaticamente problemas da educação. O que temos são reflexões instigantes e abertas ao diálogo fecundo entre a produção acadêmica e a sala de aula. Se tiver que comparar o livro com um lance do futebol, recorro ao segundo gol do Brasil contra a Tchecoslováquia na Copa de 1970. Gérson fez um lançamento primoroso para Pelé, que matou a bola no peito, trocou de pé e bateu de forma inapelável para o goleiro. Cada texto desse livro é um lançamento que, se não resolve a jogada de forma pronta, municia brilhantemente o craque que conhece as artimanhas do gol".

8.jpg

A integração sul-americana nos governos Lula

Daniela Franco Cerqueira

De R$ 38,00 Por R$ 19,00

O livro caracteriza o processo de integração do Brasil com os países da América do Sul por meio do perfil do Investimento Externo Direto (IED) brasileiro, de alguns projetos da Iniciativa para a Integração da Infraestrutura da Região Sul-Americana (IIRSA) e dos financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obras de infraestrutura da região. A autora mostra que o perfil das inversões reproduz a inserção do país na divisão internacional do trabalho, de modo que a integração regional não esteve voltada para atenuar o caráter dependente da economia brasileira. Além disso, evidencia que o espaço sul-americano é um lócus de extração de mais-valor para as empresas brasileiras e não o âmbito a partir do qual se busca promover a autonomia da região.

9.jpg

Antropologia: ensino, pesquisa e etnografia hoje - volume 1

Kleyton Rattes, Marcelo Moura Mello, Simone Silva (Orgs.)

De R$ 70,00 Por R$ 35,00

Parte de uma expansão universitária mais abrangente, o crescimento da Antropologia como carreira universitária no Brasil precisa se fazer acompanhar de projetos editoriais que tornem acessíveis os debates mais atuais da disciplina. Este é o primeiro volume de uma série que enfrenta o desafio de ampliar as fontes renovadoras de inspiração teórica e política, para uma real transformação epistemológica e institucional da Antropologia. Neste livro, temos um mapeamento da produção de alguns dos mais importantes autores e autoras da Antropologia contemporânea, cujas obras foram esparsa e parcialmente traduzidas para o português. Para quem aprende Antropologia e faz pesquisa etnográfica hoje, é crucial conhecer as implicações das propostas etnográficas de Ingold, Fabian, Csordas, Das, R.Price, Taussig, Strathern, Gell, Wagner e Carsten. Jovens acadêmicos brasileiros, especializados na obra e na vida desses autores contemporâneos, demonstram nesta obra que, a despeito dos diferentes objetos de seus interesses, essa geração de antropólogos e antropólogas foi capaz de desafiar as bases conceituais e metodológicas dos cânones, fazendo da crítica uma forma de manter a disciplina viva.
(Antonádia Borges)

10.jpg

Janelas para o mundo: literatura comparada ou autores estrangeiros que você precisa conhecer

Eurídice Figueiredo e Anna Faedrich

De R$ 60,00 Por R$ 30,00

Partindo de um debate sobre definições de literatura comparada, esta obra revisa uma seleção de autores a serem discutidos com estudantes de Letras, mas também pode ser de grande proveito para os interessados em literatura. Além de analisar a produção de diversos autores canônicos, eles são situados nos movimentos literários. São destacadas as importâncias de Cervantes, Shakespeare, do classicismo francês por meio do teatro (tragédias e comédias), do surgimento do romance inglês e seus diálogos com as narrativas francesas iluministas. Discutem-se noções concernentes ao romantismo e à literatura atrelada à ideia de nação. Dá-se a popularização, tanto da poesia romântica, quanto do gênero romance. Este é discutido mais detidamente em relação à França e à Inglaterra, onde se firmou como gênero literário característico do século XIX. Autores como Balzac, Flaubert, Zola, Dickens e James são revistos à luz das mudanças literárias que acompanharam a evolução do gênero. Em seguida, é abordado o desenvolvimento do romance na Rússia e nos Estados Unidos, onde se destacam Tolstói e Dostoiévski, Melville e Edgar Allan Poe. Segue-se a apresentação da renovação da poesia com Baudelaire, Verlaine, Mallarmé e Rimbaud na França, com T. S. Eliot na Inglaterra e com Whitman e Dickinson nos Estados Unidos.

Na sequência, as vanguardas artísticas e literárias da Europa do século XX são enfocadas como sinais de ruptura no campo literário, marcadas pelas modificações sociopolíticas da época. Movimentos como o futurismo, o dadaísmo, o cubismo, o expressionismo, o espírito novo e o surrealismo são debatidos, bem como sua influência para o modernismo. A seguir, volta-se para o romance da primeira metade do século XX, centrando-se em Kafka, Joyce, Proust, Woolf e Faulkner. Já sobre a produção hispano-americana, o livro trata de categorias como literatura latino-americana, transculturação, boom, real maravilhoso e realismo mágico. Borges, Carpentier e García Márquez recebem atenção especial. Finalmente, comenta-se a literatura de negros(as), em inglês e francês, demarcando várias gerações, desde o movimento cultural do Harlem Renaissance, nos Estados Unidos, passando pela negritude de Aimé Césaire, por Tony Morrison, chegando às literaturas da migrância com Dany Laferrière e Chimamanda N. Adichie.

bottom of page