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A EDUNILA – Editora da Universidade Federal da Integração Latino-Americana é o órgão diretamente ligado à reitoria para publicação, promoção, intercâmbio e difusão de obras relevantes, em todos os campos do conhecimento, com foco principal voltado à América Latina e ao Caribe. Sob esta perspectiva, a EDUNILA deve ser a vitrine da produção intelectual de sua comunidade acadêmica e, ao mesmo tempo, ter atuação ativa na promoção de debates que fortaleçam as relações culturais e a valorização da cultura e da memória latino-americana, que são a base de sua Política Editorial, traduzidas em linhas editoriais, selos e coleções que tornam esse conteúdo atraente ao público externo.

Integram os interesses de publicação da EDUNILA, obras de conhecimento técnico, científico, cultural e didático, produzidas por autores e autoras, principalmente, da América Latina e Caribe, clássicos ou contemporâneos, internos e externos à universidade, reconhecendo e incorporando resultados intelectuais de qualidade gerados por diversos segmentos acadêmicos, científicos e culturais definidos em critérios de relevância em consonância com a missão da própria instituição que a acolhe.

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Territórios, cidades e identidades africanas em movimento

Andréia Moassab
Marina Berthet

ebook grátis

O livro “Território, Cidades e Identidades Africanas em Movimento”, organizado por Andréia Moassab e Marina Berthet, tem como principal objetivo integrar a discussão sobre urbanização e globalização a partir do continente africano. A hipótese central deste trabalho é uma reelaboração do pensamento crítico sobre cidades africanas, numa perspectiva de que os diálogos do Sul, entre África e América Latina, podem apresentar soluções criativas e adequadas para os contextos locais. Ao buscar respostas no continente africano e propor um debate em sintonia com esta realidade, as organizadoras vislumbram outros parâmetros de análise para as cidades mundiais, em detrimento dos usuais paradigmas eurocêntricos, definidos por critérios patriarcais, racistas e capitalistas. São oito capítulos, escritos por autoras e autores de vários países, diferentes realidades espaciais locais e sob um ponto de vista multidisciplinar, a partir de várias áreas de conhecimento: Odair Varela, Victor Barros e Redy Lima são pesquisadores caboverdianos das ciências sociais e da história; Celine Veríssimo, Marina Berthet e Alain Kally são estrangeiros radicados no Brasil, com pesquisa sobre Moçambique, São Tomé e Príncipe e Senegal, a partir da arquitetura, da antropologia e da sociologia; e Andréia Moassab e Fernando Ribeiro são brasileiros, sendo que a primeira morou e trabalhou em Cabo Verde, realidade a partir da qual apresenta suas reflexões em arquitetura, e Ribeiro, antropólogo e historiador, tem se dedicado a estudos do Mar Afrasiático. Em diálogo com os textos, chama atenção no livro a obra do artista visual cabo-verdiano César Schofield Cardoso, que ilustra a capa, emprestando uma fotografia da série “Espaços Vacilantes”.

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Museus portáteis e outras histórias da arte-moda

Ana Carolina Acom
Carolina Bouvie Grippa
Joana Bosak
Paulo Gabriel Alves

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Este livro assume a tarefa de examinar como a produção cultural brasileira das décadas de 1960 e 1970 assumiu uma forte tendência a tomar como seus temas as imagens, paisagens e eventos característicos da América Latina.

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O movimento Hare Krishna no Brasil: estudos em perspectivas

Leon Adan Gutierrez de Carvalho
Lúcio Valera

ebook grátis

Com pouco mais de 300 páginas, o livro introduz o leitor ao movimento por meio de considerações históricas e sociológicas. Em seguida, apresenta um resgate da memória dos primeiros anos do Hare Krishna no país. Esse resgate precede a uma análise da presença das mulheres na tradição e a um estudo das ações desenvolvidas pelo movimento que vão além dos “mantras e templos”, como as de caráter educativo executadas em uma ecovila situada em Caruaru (PE).

Especificamente em relação à fronteira Brasil-Paraguai-Argentina – região onde está localizada a UNILA e sua Editora Universitária – a obra apresenta um capítulo que analisa a cultura de fronteira e o Hare Krishna entre Foz do Iguaçu (BR), Ciudad del Este (PY) e Puerto Iguazú (AR). Desenvolvida por Júlio da Silveira Moreira, professor da UNILA, a análise parte da tese de que o movimento possui um caráter transcultural e transnacional próprio, pois afirma valores e princípios universais como a centralidade de uma ordem cósmica regida por um deus universal, características que são estudadas, no texto, tendo como base o fluxo populacional e os trânsitos transnacionais da Tríplice Fronteira.

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Tenho AIDS mas sou feliz: a subjetividade infantil, a AIDS e as respostas sociais no Brasil

Cesar Ernesto Abadía-Barrero
de R$ 39,90 por R$ 27,93

A epidemia de AIDS revitalizou a dinâmica histórica colonialista e neocolonialista, e as regiões mais afetadas pela doença (a África Subsaariana, o Sudoeste Asiático e a América Latina), além de se manterem como as mais pobres e desiguais do mundo, precisaram lidar com a falta de infraestrutura na saúde, incluindo a escassez de profissionais especializados, medicamentos, equipamentos laboratoriais e ferramentas de diagnóstico (OMS; UNAIDS, 2006). Apesar dos avanços significativos na prevenção
contra o vírus HIV e da acessibilidade a combinações eficientes de medicamentos antirretrovirais, a ampliação das estratégias
ainda é precária e os financiamentos, doações e verbas nacionais e internacionais permanecem insuficientes diante dos desafios econômicos para promover tratamento adequado a todas as pessoas que convivem com a doença, principalmente no contexto global de iniciativas da saúde regidas pelo capitalismo. No mundo todo, em 2009, mais de cinco milhões das aproximadamente 9,5 milhões de crianças e adultos com HIV ou AIDS necessitadas de medicamento antirretroviral (ARV) não tiveram acesso ao tratamento (OMS; UNAIDS; UNICEF, 2009). Assim como em outras regiões, os acadêmicos da América Latina manifestam preocupação acerca de questões como cobertura, equidade e sustentabilidade do tratamento (BASTOS; CÁCERES; GALVÃO; VERAS; AYRES, C., 2008), considerando que as diferenças de preço no medicamento ARV resultam de difíceis negociações que países, agências e regiões têm que travar com a indústria farmacêutica.

O Brasil, país latino-americano conhecido tanto pelas profundas desigualdades históricas quanto por seu crescente papel de influência na economia mundial, tem respondido, nos últimos anos, à epidemia de AIDS de uma maneira que está alterando a compreensão da doença em outras nações e agências internacionais e os modos como lidam com os desafios impostos por ela. A história brasileira demonstra que uma estratégia sólida de combate à AIDS deve incluir, além de ações inovadoras e prevenção constante, a garantia do Estado em providenciar o direito irrestrito à saúde, o que significa prestação gratuita de serviços médicos a todas as pessoas que vivem com a doença ou com o vírus HIV, incluindo o acesso aos tratamentos mais avançados
nas redes da saúde pública.

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Nós xs índixs

Hugo Blanco Galdos

de R$ 35,00 por R$ 24,50

Nós xs Índixs é uma coletânea de escritos de diferentes épocas e de diversos gêneros (cartas, artigos, entrevistas, textos literários, depoimentos) que permitem reconstruir a rica trajetória do militante de origem peruana. Esta é a primeira tradução ao português da obra, feita a partir de versões revisadas e ampliadas. A tradução foi realizada de modo colaborativo pelo projeto de extensão Laboratório de Tradução da UNILA, e contou com a participação de uma equipe interdisciplinar conformada por estudantes e docentes de diversas localidades do Brasil e da América-Hispânica.

Ángel Hugo Blanco Galdos (Cusco, 1934 - ) é um dirigente social e camponês e defensor da Pachamama, Mãe Terra, cuja trajetória de militância vai da década de 1950 até os dias de hoje. Teve um papel destacado na luta que levou à realização da primeira reforma agrária no Peru. Contudo, a sua atividade transcende os limites nacionais, tendo atuado também em lugares como o Chile, a Argentina, a Suécia e o México. Como o autor mesmo diz, se ele começou lutando pela terra e a igualdade social no Peru, com os anos a sua luta passou a ser pela Terra e pela sobrevivência da humanidade.

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Guia etnotaxonômico ilustrado das abelhas sem ferrão da Tríplice Fronteira: (Argentina, Paraguai, Brasil)

Fernando Zamudio
Leopoldo Jesús Alvarez

de R$ 29,90 por R$ 20,93

As abelhas sem ferrão são um grupo de abelhas sociais que vivem em colônias, formadas por centenas ou milhares de exemplares, e que se distinguem de outras abelhas principalmente porque não têm um ferrão funcional, ou seja, não picam. Estas abelhas são amplamente conhecidas pelas sociedades indígenas e rurais da América pelo fato de produzirem um mel requintado que tem sido usado desde os tempos pré-hispânicos, muito antes de a abelha europeia (Apis mellifera L.) ter sido introduzida nas Américas. Em nosso continente, rico em cultura e natureza, as abelhas sem ferrão vivem em estreita relação com os seres humanos, resultando em uma amplitude de conhecimentos, práticas e representações que são incorporados nas cosmologias das sociedades que habitam.

Esta obra vem ao encontro da sociedade e da natureza com a ideia de introduzir os leitores no mundo de um grupo de insetos intrigantes desde uma perspectiva partilhada, que busca o diálogo entre diferentes olhares e reflete tanto o conhecimento das pessoas locais como o dos pesquisadores das ciências naturais sobre as abelhas sem ferrão da região da Tríplice Fronteira (Argentina, Brasil e Paraguai).

"Este Guia é uma ferramenta que permitirá a identificação das espécies/etnoespécies de abelhas sem ferrão encontradas na natureza em uma região que podemos definir como Tríplice Fronteira. Embora venha de um estudo desenvolvido no Norte de Misiones (Argentina), acreditamos que este Guia permitirá a identificação da maioria das abelhas sem ferrão da Mata Atlântica do sul do Brasil e do sul do Paraguai."

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Arara Rara: Antologia de palíndromos | Ensaio sobre a palindromia

Fábio Aristimunho Vargas

de R$ 59,95 por R$ 41,97

O livro ARARA ЯAЯA – Antologia de palíndromos / Ensaio sobre a palindromia, de Fábio Aristimunho Vargas, é uma obra bifronte, com duas capas: de um lado, uma reunião de autores de palíndromos; do outro, um estudo sobre essa arte tão pouco (re)conhecida. Palíndromos são palavras e frases que permanecem iguais quando lidas de trás para frente, tal como AIA, OSSO, ESMAGAM-SE e OTO COME MOCOTÓ. A forma dupla do livro representa, assim, a própria temática de que trata a obra, podendo ser lido dos dois lados. Conceito que, em 2022, levou a obra a obter a segunda colocação no 8º Prêmio da Associação Brasileira das Editoras Universitária (ABEU), na categoria Projeto Gráfico.

Luis Fernando Verissimo assina a orelha da Antologia de palíndromos, que congrega palindromistas “estritos” e palindromistas “incidentais” de todo o país. Entre eles, há artistas das artes plásticas, das artes visuais, da literatura, da música e dos quadrinhos, que empregam o palíndromo como recurso expressivo em sua respectiva área. Arnaldo Antunes, Barão de Itararé, Chico Buarque, Gregorio Duvivier, Laerte, Millôr Fernandes, Ota e Paulo Henriques Britto são alguns dos nomes que podem ser encontrados entre os 49 – ou, palindromicamente, “7 x 7” – autores que integram a Antologia.

Já o Ensaio sobre a palindromia é um texto mais denso, em tom lúdico-acadêmico, sobre as origens do palíndromo na Antiguidade, sua história, a confluência com a literatura, os palíndromos numéricos ou capicuas, entre outras abordagens. Esse estudo mostra que Sótades de Maroneia, Virgílio, Quintiliano, Joan Timoneda, William Camden, Ben Jonson, Velimir Khlébnikov, James Joyce, Louise de Vilmorin, Julio Cortázar, Georges Perec e Primo Levi são alguns dos escritores que se dedicaram ao palíndromo. O autor escondeu palíndromos, ou criptopalíndromos, por todo o texto do Ensaio, que podem ser “caçados” pelo leitor, entre outras atividades lúdicas na forma de desafios. A orelha de apresentação desse lado do livro (ah, ler orelha!) é de Pere Ruiz, presidente do Club Palindromista Internacional, sediado em Barcelona.

Em uma ASA, a fluidez da literatura, a leveza e a síntese próprias de uma antologia; na outra ASA, o peso da linguagem acadêmica, a densidade da investigação exaustiva. Pode-se dizer, por tudo isso, que ARARA ЯAЯA – Antologia de palíndromos / Ensaio sobre a palindromia é uma das obras mais completas e abrangentes já empreendidas sobre palíndromos em qualquer idioma.

Se você gosta de palíndromos ou tem planos de colocá-los em seu RADAR, esta ARARA é uma oportunidade para preparar suas plumas antes de remontar voos mais altos. O OVO À ASA, A ASA AO VOO. Boa leitura – e boa releitura!

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Por um ensino insurgente em Arquitetura e Urbanismo

Andréia Moassab
Leo Name

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Pensar um ensino de arquitetura e urbanismo para o século XXI exige compreender esta área do conhecimento como parte das Ciências Sociais e, por isso, indissociada dos inescapáveis problemas dos saberes com base na racionalidade moderno-colonial. Entre eles, uma provinciana visão da ciência e da historiografia, sempre valorizadoras de fenômenos intraeuropeus, vistos como determinantes para certo progresso contínuo e inexorável em direção a um padrão da Europa e da América do Norte o qual todos devem atingir; e a autodesignação de um ethos europeu civilizado, sempre em contraponto à invenção de um Outro e sua cultura primitivos, bárbaros, subdesenvolvidos. O ensino na área vem sendo conduzido, portanto, pela colonialidade do saber.



Em direção oposta, este livro – que em 2021 obteve a segunda colocação no 7º Prêmio da Associação Brasileira das Editoras Universitária (ABEU), na categoria Ciências Sociais Aplicadas – reúne textos de autores e autoras inconformados/as e insurgentes, oriundos/as de diferentes instituições de ensino e que valorizam caminhos alternativos à geopolítica do conhecimento arquitetônico e urbanístico vigente. Acreditamos que os artigos aqui reunidos fazem um duplo exercício: por um lado, tensionam a literatura e demais saberes hegemônicos e consagrados, dirigindo-lhes perguntas incômodas ou inquietações e, no mais das vezes, trazendo-os para o contexto da América Latina. Além disso, conjugam de forma não hierárquica tais saberes com outros comumente desprezados, de modo a produzir e legitimar conhecimentos que transcendam preceitos e preconceitos estabelecidos no campo disciplinar de arquitetura e urbanismo. 

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O Movimento Indígena no Brasil: da tutela ao protagonismo (1974-1988)

Clovis Antonio Brighenti
Egon Dionisio Heck

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O livro O Movimento Indígena no Brasil: da Tutela ao Protagonismo (1974-1988), organizado pelos pesquisadores da temática indígena Dr. Clovis Antonio Brighenti, professor de História na UNILA, e Egon Dionisio Heck, mestre em Ciências Políticas pela Unicamp e membro do Cimi, é uma coletânea de 13 artigos distribuídos em três partes. Conta também com um prefácio organizado pelo antropólogo João Pacheco de Oliveira, professor titular do Museu Nacional (UFRJ).

A obra ocupa importante espaço em uma lacuna temporal na historiografia indigenista brasileira entre o início dos anos 1970 até o advento da Constituição Federal de 1988. É um período crucial da história indígena no Brasil, quando estes estavam sendo violentamente exterminados tanto na dimensão física, pela “modernização” do Brasil nos governos militares, como na dimensão cultural, pelo projeto de lei da integração indígena à comunhão nacional.

Este livro analisa como os indígenas no Brasil superaram as noções de tutela estatal e integração e abriram caminho para o reconhecimento da organização social, línguas, costumes, crenças e tradições. A primeira parte é dedicada ao movimento indígena, às assembleias e organizações que ocorreram, e conta com um artigo escrito por Nailton do Povo Pataxó da Bahia, protagonista desse processo. A parte dois é dedicada a conhecer alguns cenários das ações e mobilizações indígenas, em especial pela conquista das terras. O capítulo três é dedicado a analisar as ações do Estado e as mobilizações contra a integração e pela mudança do marco legal na Constituição Federal de 1988. Esse processo não alterou apenas a correlação de indígenas com o Estado brasileiro, mas também provocou mudanças profundas nas lutas sociais e na perspectiva do Brasil em se reconhecer com um pais multicultural, avançando, quem sabe, para a interculturalidade.

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Stronismo: nuevas lupas

Lorena Soler
Paulo Renato da Silva

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Se ha dicho muchas veces que Paraguay es uno de los países menos estudiados. Sin embargo, este libro, como otros tantos indicios de las últimas décadas, nos obligan a preguntarnos si esa afirmación es capaz de seguir describiendo una realidad que, por lo menos en términos de producción intelectual, ha comenzado a modificarse. Estos nuevos aires, que exhiben renovadas reflexiones sobre este país, probablemente se deban a distintos motivos. Entre ellos, la inauguración y el proceso de afianzamiento de las libertades políticas en Paraguay y en el Cono Sur, tras la finalización de las dictaduras, tanto como la extensión del sistema científico de investigación y de postgrado en la región. En tal sentido, es acertado decir que de la democratización de la sociedad participa también la democratización de las ciencias, en sus contenidos, metodologías, fuentes, procesos de escritura y reclutamientos profesionales.

Este libro es una muestra de dicha renovación del campo de las ciencias sociales y humanas y, específicamente, de las miradas audaces e innovadoras de generaciones que, sin ser testigos directos del stronismo investigan, desde posicionamientos políticos críticos y con nuevo arsenal teórico y empírico, un sistema autoritario y represivo que gozó de altos niveles de legitimidad social. Tal vez, pueda afirmarse, que la experiencia política fallida de Fernando Lugo y la escenificación de un neogolpismo hayan marcado el deseo de éstas y estos jóvenes por hurgar en un pasado que estaba lejos de haber transcurrido.

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